sábado, 7 de agosto de 2010

As crianças e as emoções: O rosto é o espelho da alma


Revisão científica: Dra. Cláudia Madeira, psicóloga clínica.
Revisão actualizada e aumentada: Dra. Mónica Claro de Jesus, Psicóloga.



Desde muito pequeninas, as crianças transmitem-nos as suas emoções através das suas múltiplas expressões.
Se estivermos atentos, podemos ler através delas, o que lhes vai na alma.




As emoções não se explicam apenas como interpretações psicológicas. Elas põem em movimento muitas das nossas células através de impulsos eléctricos e mensagens.



Quando os bebés são pequeninos, as primeiras emoções de que nos apercebemos através da sua expressão ensinam-nos a ir conhecendo a criança e entender os seus sentimentos.



Não devemos, no entanto, confundir as primeiras reacções aparentemente emocionais, mas que reflectem apenas os impulsos musculares do primeiro mês de vida.







A Surpresa

A expressão do bebé parece interrogar-nos. O bebé esbugalha os olhos para ver melhor e interpretar o que está à sua frente. Franze a testa e abre ligeiramente a boca. Ao mesmo tempo, fica estático e à espera do que vai acontecer.



À medida que os bebés vão crescendo, rapidamente poderemos observar novas expressões. Claro que estas expressões tendem a ser mais espontâneas nos primeiros tempos de vida e com a moldagem social, tornam-se mais congruentes com a desejabilidade social e cultural, independentemente das diferenças individuais.



Entre elas, podemos destacar:



A Triteza

Quando a criança está triste, todas as funções do seu organismo parecem estar quase paradas.



Os olhos perdem o seu habitual brilho, as comissuras dos lábios inclinam-se para baixo, os ombros curvam-se e até as bochechinhas se deprimem e parecem amachucadas.



O bebé parece um balão que perdeu parte do ar que o mantinha imponente.







O Medo

Quando uma criança tem medo parece que o seu rostinho se transforma. Esbugalha os olhos e tem as pupilas dilatadas, entreabre a boca e fica com o rosto muito corado ou muito pálido.



Todavia, se a criança sofre um ataque de pânico pode ficar paralisada e com o rosto desfigurado. (retirava o que está a sublinhado e colocava “se a criança entra em confronto com situações, objectos ou animais que provoquem medo, poderá aumentar os níveis de ansiedade a tal ponto que poderá provocar um bloqueio emocional e comportamental. “





A Alegria

Quando a criança está alegre, apresenta os olhos brilhantes, as comissuras dos lábios voltadas para cima, os movimentos apresentam-se mais seguros e rápidos. Todo o seu corpo ganha vitalidade.







A Raiva

Quando uma criança é contrariada pode ter um ataque de raiva repentino. O seu rostinho assume traços agressivos e pode até cerrar os maxilares. Enruga as sobrancelhas e pode apresentar as narinas dilatadas. Às vezes, treme e tem os punhos cerrados.







O desencadear das emoções

As emoções não se desencadeiam repentinamente. Para que aconteçam terão de ultrapassar algumas etapas.

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